Pesquisa Fecomércio RJ: 76,7% dos empresários do estado esperam alguma melhora em seus negócios no próximo trimestre

Informativo

Melhora no humor do empresariado pode ser reflexo de uma diminuição na percepção da piora dos negócios nos últimos três meses e avanço da vacinação.

O avanço da imunização da população fluminense começa a surtir efeito nos negócios e na economia do estado. É o que constata a pesquisa da Fecomércio RJ com empresários do comércio de bens, serviços e turismo do estado do Rio de Janeiro. A sondagem foi realizada entre os dias 1º e 7 de junho e contou com a participação de 361 pessoas.

O levantamento aponta que para 20,5% dos entrevistados a situação de seus negócios melhorou ou melhorou muito nos últimos três meses, percentual bem maior do que o apurado em maio (11,7%) e abril (5,2%). Para 57,1% dos empresários, houve piora ou muita piora, no mês anterior eram 71,1% – uma redução de 14 pontos percentuais, em abril eram 83,3%. Outros 22,4% acreditam que a situação do seu empreendimento permaneceu igual, em maio foram 17,2%.

Em relação às expectativas dos empresários para os próximos três meses, em junho, 76,7% afirmam que esperam que a situação de seus negócios melhore ou melhore muito – este índice em maio era de 72,8%. Neste novo levantamento, 14,4% dos entrevistados afirmam que a situação deve continuar igual. Outros 8,9% creem numa piora ou piora acentuada na situação de suas empresas, no mês passado eram 11,5% e abril 17,2%.

Demanda por bens e serviços

O número de empresários que afirmam que diminuiu ou diminuiu muito a demanda pelos serviços e bens de suas empresas reduziu de 73,8%, em maio, para 60,9%, em junho. Somente 19,7% dos entrevistados acreditam que a demanda se manteve igual. Em março, esse percentual era de 15,5%. Para 19,4%, houve um aumento ou grande aumento, no mês anterior eram 10,7%.

Sobre as expectativas para as demandas no próximo trimestre, 57,3% dos empresários esperam que haja algum tipo de aumento, anteriormente esse percentual era de 42,9%. Por outro lado, 28% que acreditam numa estabilização, contra 37,2% em maio. Para 14,7%, haverá diminuição ou diminuição acentuada na busca por produtos e serviços de suas empresas, na pesquisa anterior eram 20%.

Empregos

Em relação ao quadro de colaboradores nos últimos três meses, 26% afirmam que o quadro diminuiu bastante, frente aos 32,9% do mês de maio. Outros 23,3% dos entrevistados informaram que diminuíram de alguma forma o quadro de funcionários, no levantamento anterior eram 24,9%. Para 44,6% o número de empregados foi estabilizado, frente aos 38,2% em maio. Apenas 6,1% disseram que houve algum tipo de aumento das contratações, contra os 4% apurados no mês anterior.

No estudo deste mês, 54,3% afirmam que esperem esperam manter o número de colaboradores pelos próximos três meses. O percentual de empresários que devem demitir diminuiu de 26,7% para 21,3%. Outros 24,4% de empresários devem aumentar seu quadro de funcionários nos próximos meses. Em maio eram 16,7%, aumento de 7,7 pontos percentuais.

Preço dos fornecedores

De acordo com os comerciantes, os preços dos fornecedores subiram bastante em relação ao mês anterior: 87,3% perceberam alguma elevação desses custos – em maio eram 88,5%, seguidos por 9,4% que acham que houve estabilização (maio/6,2%) e, para apenas 3,3%, o preço foi reduzido (maio/5,2%). Em relação ao abastecimento dos estoques no último trimestre, 57,3% afirmam que ficou abaixo do planejado, a ponto de fazerem novos pedidos (maio/60,5%). Para 33,4%, a quantidade se manteve em relação ao esperado (maio/31%). E apenas 9,3% ficaram com estoque acima do planejado (maio/8,5%).

Inadimplência

O índice de inadimplentes ou muito inadimplentes entre as empresas apresentou leve queda de 43,4% para 42,1% em junho. Já o percentual das empresas que ficaram pouco inadimplentes diminuiu de 20,9% para 19,9%. O número de empresários que não ficaram com restrições subiu de 35,7% para 38%. Entre os que ficaram inadimplentes, os gastos são associados a fornecedor (37,8%), aluguel (38,8%), bancos comerciais (34,6%), tributos federais (31,4%), telefone/celular e fixo (29,8) e luz (28,7%).

Limitadores de crescimento do negócio

Questionados sobre os principais fatores que atualmente limitam o seu negócio, 52,7% dos empresários afirmaram ser a demanda insuficiente, contra 45,1% em maio. Outros 45,3% apontaram restrições financeiras, no mês anterior eram 52,7%. Para 10,7% a falta de espaço e/ou equipamentos é o maior impeditivo, contra 7,8% na última sondagem. A falta de mão de obra é a pontado por 9,7%, no mês passado eram 3,8%.

Texto: Assessoria de Imprensa Fecomércio RJ

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