Dia dos Pais promete injetar R$ 901 milhões na economia do Estado, mostra pesquisa do IFec RJ
Itens de maior valor, como smartphones e relógios, por exemplo, tiveram sua intenção de compra dobrada em relação ao ano passado.
O primeiro Dia dos Pais após o início da vacinação será um pouco melhor para o comércio, se comparado ao ano passado, porém, ainda abaixo dos patamares pré-pandemia, em 2019. Apesar da redução no percentual de quem irá presentear, o valor médio gasto com os mimos apresentou aumento. É o que revela a pesquisa do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ).
O levantamento mostra que 40% dos fluminenses devem comprar presentes na data, o equivalente a 5,6 milhões de pessoas. Em 2020, esse percentual foi de 46,2%. O ticket médio será de R$ 161,70, valor bem superior ao registrado no ano anterior, que foi de R$ 148,59. Por conta da data comemorativa, está prevista uma injeção financeira de R$ 901 milhões na economia do estado, frente aos R$ 873 milhões de 2020.
A pesquisa também procurou saber dos consumidores quais serão os presentes preferidos. Em primeiro lugar estão as roupas (52,5%); seguidas por calçados e acessórios (24,7%); perfumes ou cosméticos (18,5%); livros e Ebooks (8%), smartphones (8%); joias e relógios (7,4%) e computadores e tablets (2,5%). O IFec RJ destaca que itens de maior valor, como smartphones e relógios, por exemplo, tiveram sua intenção de compra dobrada em relação ao ano passado. Sobre onde vão adquirir esses itens, a sondagem identifica que os fluminenses estão divididos: 48,1% em lojas físicas, 24,1% em lojas online e 27,8% em ambas.
Até o momento, o Dia dos Pais só ficou atrás do Dia dos Namorados (R$ 1,4 bilhão) e do Dia das Mães (R$ 1,2 bilhão) em movimentação econômica. Isso mostra que, na pandemia, datas afetivas se destacam.
A sondagem ocorreu entre os dias 19 e 22 de julho e contou com a participação de 405 consumidores fluminenses, com o objetivo estimar o movimento financeiro do comércio, em virtude da data comemorativa, além das expectativas de consumo.
Fonte: Ascom Fecomércio RJ